CONTROLE JUDICIAL DE
CONSTITUCIONALIDADE – CONTROLE REPRESSIVO
a) CONTROLE DIFUSO
– Controle por via de exceção ou defesa, ou então, controle em concreto, ou
incidental. Controle incidenter tantum. É
espalhado por qualquer órgão do poder judiciário (juiz (monocráticos) ou
tribunal (colegiado)).
*No
Brasil no ano de 1891 se inspira e adota o controle difuso de
constitucionalidade.
Como
o controle acontece:
O controle difuso só pode ser realizado diante
de um processo subjetivo, ou seja, um conflito, um litígio qualquer.
Quem vai realizar e apreciar o controle difuso?
A
competência é referida em relação ao caso. A competência é do juiz da causa,
isto é o mesmo juiz da causa. Não vai
ser um processo especial, específico, por isso que é incidental, ou seja, algo
que ocorre no decorrer de um percurso. Ele não é autônomo. Ele é um incidente
processual que nasce no curso de qualquer processo. Portanto, é um acessório ao
principal.
Controle difuso
– é uma questão prejudicial de mérito – interfere na causa.
Efeitos
do controle difuso:
O
efeito é para quem está envolvido na relação processual com eficácia ex tunc na aplicação do caso.
Art.
97 da CF (clausula de reserva de plenário).
Em matéria constitucional quem só pode decidir é o pleno.
Processo
civil – todas as vezes que o órgão fracionário (câmara) enfrentar uma questão
constitucional será interrompido o processo e remeter-se-á ao pleno. Este vai
analisar só a questão constitucional, havendo, assim, uma cisão funcional do
julgamento.
A
câmara vai esperar a decisão do pleno, se este disser que é constitucional tudo
bem, se o pleno disser que é inconstitucional a parte terá que recorrer. Se a
câmara disser que é constitucional, não é preciso remeter ao pleno. Se o pleno
já se manifestou sobre isso é só aplicar o precedente. Quando há precedente do
pleno ou do STF a câmara aplicará o precedente. (incidente preliminar
prejudicial de mérito).
RECURSOS:
Decisão
monocrática (inter partes) faz a apelação ao TJ (Se mantiver a decisão os
efeitos são os mesmo, ou seja, só vincula as partes. Depois se entra com um Recurso
Extraordinário ao STF. Chegando ao supremo em grau de recurso, ainda é controle
difuso. Se o supremo em instancia final reconhece a inconstitucionalidade
decisão definitiva, sendo controle difuso, os efeitos são inter partes, pois
foi derivado de um caso concreto. A norma ainda continua válida no mundo
jurídico, mas inválida para o caso. Porém, temos um mecanismo para que essa
decisão possa surgir efeito para todos os
casos. Art. 52, X da CF. O Senado poderá editar uma resolução para que
todos ( erga omnes) respeitem. Só que
com efeito ex nunc.
SÚMULA VINCULANTE (
decorre do controle difuso e é concentrado, pois somente o STF pode fazer).
Súmula
– Orientação jurisprudencial sobre algum verbete.
O
STF pode fazer sem ninguém pedir, pois ele verifica que tem muitas decisões
diversas sobre a matéria.
Requisito:
a) litigiosidade constante, e o SFT já proferiu decisões no mesmo sentido,
mesmo o supremo decidindo os outros tribunais mantém com outras posições....
prejudicaria a segurança jurídica e teria muitos processos. Então o STF pode
provocar de ofício. Lei. 11.417/ 2006.
Nenhum comentário:
Postar um comentário